quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Inclusão: Direito De Todos

A educação inclusiva, tema que tem motivado inúmeras e interessantes discussões, diz respeito à educação de boa qualidade para todos. Esse artigo tem como tema central "Inclusão: direito de todos" objetiva o estudo e analise das representações sociais. O que diz a lei o que de fato vemos nas escolas, que nos leva a refletir a praticar em sala de aula com um novo olhar, sensível as necessidades e diferenças de cada um, respeitando os limites e as possibilidades de crescimento individual e grupal de todo cidadão. Relatando desafios de uma experiência vivida em sala de aula com alunos portadores de necessidades especiais, destacando os desafios e a conquista adquirida pelo educador em busca de melhoramento e desempenho para lhe dar com o novo desafio.
 Quando se fala em inclusão, o sentido é muito intenso, não se limita somente à escola,mas refere-se a toda área que uma pessoa ocupa, seja escolar, profissional, pessoal ou social. Nos últimos anos a inclusão de deficientes no mercado de trabalho se tornou realidade graças a lei federal 8213/91, que fica a obrigatoriedade de reserva de vagas para deficientes como números de empregados.Com a obrigatoriedade dessa lei tomamos consciência que devemos incluir todos, independentes de raça, cor, etnia etc. Cabe ao país promover a inclusão social de pessoas com deficiência construindo soluções e serviços para ampliar o exercício da cidadania.
 Para que haja a inclusão social para todos, é preciso mudar nossa forma de pensar e agir, é preciso respeitar o outro como ele é, respeitar as diferenças e o tempo de aprendizagem de cada ser.
Para inclusão educacional ter resultados positivos, um dos pré-requisitos é, principalmente, preparar a escola, o educador e o educando para receberem os alunos com necessidades especiais. O trabalho de inclusão educacional é um desafio, não é um trabalho isolado do educador, mas um trabalho de toda uma sociedade ou comunidade envolvida em melhorar a qualidade de vida dessas pessoas tão especiais que tanto nos surpreendem.
Como educadores deveríamos ser impelidos a uma analise cotidiana e sistemática da pratica educativa pautada no respeito e no sentido de favorecer a aprendizagem de todos os educandos, independente da natureza e complexidade de suas dificuldades.
A educação tem por lei e direito, garantir a todos e favorecer o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade. O direito à educação é assegurado a todos os brasileiros, pela Constituição Federal, independente de raça, idade ou classe social.
O Decreto nº. 6215, de 26 de setembro de 2007 "estabelece o compromisso pela inclusão das pessoas com deficiência (...)".
No art. 2º. O governo Federal, atuando diretamente ou em regime de cooperação com os demais entes federais e entidade que se vincularem ao compromisso observará, na formulação e implementação das ações para a inclusão das pessoas com deficiência, as seguintes diretrizes:
IV tornar as escolas e seu entorno acessíveis, de maneira a possibilitar a plena participação das pessoas com deficiência.
VI garantir que as escolas tenham salas de recursos multifuncionais, de maneira a possibilitar o acesso de alunos com deficiência.

 DESENVOLVIMENTO

Se o Governo Federal assegura o direito aos alunos com necessidades especiais de freqüentar uma escola regular, porque algumas escolas particulares e públicas não respeitam essa decisão? São freqüentes queixas de pais com filhos com necessidades especiais, porque muitas escolas não recebem essas crianças e dizem que não têm condições de trabalhar de forma diferenciada.
A lei é clara e diz que todos têm direito a educação. É revoltante o preconceito que essas crianças sofrem.
 a lei nº. 9394/96, no art. 59 afirma:
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
*currículos, métodos, técnicas, recursos educacionais e organizações específicas para atender as suas necessidades.
*professores com especialização em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para integração desses alunos nas classes comuns.
 Os alunos especiais precisam de uma metodologia voltada para suas necessidades.
A escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem a totalidade dos alunos que a procuram.
Incluir uma criança com necessidades especiais na escola regular significa proporcionar aos alunos e ao professor o aprendizado de conviver com a diversidade.
As escolas públicas deveriam se engajar mais nessa luta contra o preconceito, sair do comodismo e cobrar mais das autoridades. As pessoas não são iguais, portanto o aprendizado também não é igual. A aprendizagem situa-se num processo de enriquecimento tanto para quem oferece como para quem recebe.
 Entendo que a função do professor exige uma formação de caráter permanente, uma constante reflexão acerca da sua prática pedagógica e uma abertura para a renovação de idéias.
No Brasil, temos 27 milhões de brasileiros portadores de deficiência, e só 14% deles estão inclusos no mercado de trabalho e menos ainda em sala de aula.
Devemos nos unir, independente de sermos educadores de escolas particular ou pública, nossa luta é pela igualdade, direito de educação para todos. Não devemos parar de sonhar, porque os sonhos acontecem mesmo os mais distantes.
 Considerando meu objetivo principal é o de chamar a atenção para uma realidade que se faz presente em nosso país. A inclusão é direito de todos e fazemos parte da transformação da educação do nosso país. Somos responsáveis pelos nossos atos e só teremos êxito na inclusão se começar a partir de mim.

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