terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Aline Fávaro a bailarina com Síndrome de Down


Aline um exemplo de vida e lição para todos nós .. a única bailarina com Síndrome de Down no Brasil a dançar com sapatilhas de ponta ......é de uma eficiencia na deficiencia como diz o livro escrito pelo seu próprio pai , orgulhoso da filha que Deus lhe deu......nele mostam os encantos e os desencantos que teve que enfrentar barreiras para vencer na vida.

   Vale a pena parar para ler este clássico de vida....

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Inclusão: Direito De Todos

A educação inclusiva, tema que tem motivado inúmeras e interessantes discussões, diz respeito à educação de boa qualidade para todos. Esse artigo tem como tema central "Inclusão: direito de todos" objetiva o estudo e analise das representações sociais. O que diz a lei o que de fato vemos nas escolas, que nos leva a refletir a praticar em sala de aula com um novo olhar, sensível as necessidades e diferenças de cada um, respeitando os limites e as possibilidades de crescimento individual e grupal de todo cidadão. Relatando desafios de uma experiência vivida em sala de aula com alunos portadores de necessidades especiais, destacando os desafios e a conquista adquirida pelo educador em busca de melhoramento e desempenho para lhe dar com o novo desafio.
 Quando se fala em inclusão, o sentido é muito intenso, não se limita somente à escola,mas refere-se a toda área que uma pessoa ocupa, seja escolar, profissional, pessoal ou social. Nos últimos anos a inclusão de deficientes no mercado de trabalho se tornou realidade graças a lei federal 8213/91, que fica a obrigatoriedade de reserva de vagas para deficientes como números de empregados.Com a obrigatoriedade dessa lei tomamos consciência que devemos incluir todos, independentes de raça, cor, etnia etc. Cabe ao país promover a inclusão social de pessoas com deficiência construindo soluções e serviços para ampliar o exercício da cidadania.
 Para que haja a inclusão social para todos, é preciso mudar nossa forma de pensar e agir, é preciso respeitar o outro como ele é, respeitar as diferenças e o tempo de aprendizagem de cada ser.
Para inclusão educacional ter resultados positivos, um dos pré-requisitos é, principalmente, preparar a escola, o educador e o educando para receberem os alunos com necessidades especiais. O trabalho de inclusão educacional é um desafio, não é um trabalho isolado do educador, mas um trabalho de toda uma sociedade ou comunidade envolvida em melhorar a qualidade de vida dessas pessoas tão especiais que tanto nos surpreendem.
Como educadores deveríamos ser impelidos a uma analise cotidiana e sistemática da pratica educativa pautada no respeito e no sentido de favorecer a aprendizagem de todos os educandos, independente da natureza e complexidade de suas dificuldades.
A educação tem por lei e direito, garantir a todos e favorecer o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade. O direito à educação é assegurado a todos os brasileiros, pela Constituição Federal, independente de raça, idade ou classe social.
O Decreto nº. 6215, de 26 de setembro de 2007 "estabelece o compromisso pela inclusão das pessoas com deficiência (...)".
No art. 2º. O governo Federal, atuando diretamente ou em regime de cooperação com os demais entes federais e entidade que se vincularem ao compromisso observará, na formulação e implementação das ações para a inclusão das pessoas com deficiência, as seguintes diretrizes:
IV tornar as escolas e seu entorno acessíveis, de maneira a possibilitar a plena participação das pessoas com deficiência.
VI garantir que as escolas tenham salas de recursos multifuncionais, de maneira a possibilitar o acesso de alunos com deficiência.

 DESENVOLVIMENTO

Se o Governo Federal assegura o direito aos alunos com necessidades especiais de freqüentar uma escola regular, porque algumas escolas particulares e públicas não respeitam essa decisão? São freqüentes queixas de pais com filhos com necessidades especiais, porque muitas escolas não recebem essas crianças e dizem que não têm condições de trabalhar de forma diferenciada.
A lei é clara e diz que todos têm direito a educação. É revoltante o preconceito que essas crianças sofrem.
 a lei nº. 9394/96, no art. 59 afirma:
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
*currículos, métodos, técnicas, recursos educacionais e organizações específicas para atender as suas necessidades.
*professores com especialização em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para integração desses alunos nas classes comuns.
 Os alunos especiais precisam de uma metodologia voltada para suas necessidades.
A escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem a totalidade dos alunos que a procuram.
Incluir uma criança com necessidades especiais na escola regular significa proporcionar aos alunos e ao professor o aprendizado de conviver com a diversidade.
As escolas públicas deveriam se engajar mais nessa luta contra o preconceito, sair do comodismo e cobrar mais das autoridades. As pessoas não são iguais, portanto o aprendizado também não é igual. A aprendizagem situa-se num processo de enriquecimento tanto para quem oferece como para quem recebe.
 Entendo que a função do professor exige uma formação de caráter permanente, uma constante reflexão acerca da sua prática pedagógica e uma abertura para a renovação de idéias.
No Brasil, temos 27 milhões de brasileiros portadores de deficiência, e só 14% deles estão inclusos no mercado de trabalho e menos ainda em sala de aula.
Devemos nos unir, independente de sermos educadores de escolas particular ou pública, nossa luta é pela igualdade, direito de educação para todos. Não devemos parar de sonhar, porque os sonhos acontecem mesmo os mais distantes.
 Considerando meu objetivo principal é o de chamar a atenção para uma realidade que se faz presente em nosso país. A inclusão é direito de todos e fazemos parte da transformação da educação do nosso país. Somos responsáveis pelos nossos atos e só teremos êxito na inclusão se começar a partir de mim.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Inclusão ou integração?
Semanticamente incluir e integrar têm significados muito parecidos, o que faz com que muitas pessoas utilizem esses verbos indistintamente. No entanto, nos movimentos sociais inclusão e integração representam filosofias totalmente diferentes, ainda que tenham objetivos aparentemente iguais, ou seja, a inserção de pessoas com deficiência na sociedade.
Os mal-entendidos sobre o tema começam justamente aí. As pessoas usam o termo inclusão quando, na verdade, estão pensando em integração.
Quais são as principais diferenças entre inclusão e integração? O conteúdo das definições do quadro abaixo é de autoria de Claudia Werneck, extraído do primeiro volume do Manual do  Mídia Legal:
Inclusão: a inserção é total e incondicional (crianças com deficiência não precisam "se preparar" para ir à escola regular)
Integração: a inserção é parcial e condicional (crianças "se preparam" para classes especiais para estar em escolas ou classes regulares)
Inclusão: exige rupturas nos sistemas
Integração: Pede concessões aos sistemas
Inclusão: mudanças que beneficiam toda e qualquer pessoa (não se sabe quem "ganha" mais; TODAS ganham);
Integração: Mudanças visando prioritariamente a pessoas com deficiência (consolida a idéia de que elas "ganham" mais)
Inclusão: exige transformações profundas
Integração: contenta-se com transformações superficiais
Inclusão: sociedade se adapta para atender às necessidades das pessoas com deficiência e, com isso, se torna mais atenta às necessidades de TODOS
Integração: pessoas com deficiência se adaptam às necessidades dos modelos que já existem na sociedade, que faz apenas ajustes
Inclusão: defende o direito de TODAS as pessoas, com e sem deficiência
Integração: Defende o direito de pessoas com deficiência
Inclusão: traz para dentro dos sistemas os grupos de "excluídos" e, paralelamente, transforma esses sistemas para que se tornem de qualidade para TODOS
Integração: Insere nos sistemas os grupos de "excluídos que provarem estar aptos" (sob este aspecto, as cotas podem ser questionadas como promotoras da inclusão)
Inclusão: o adjetivo inclusivo é usado quando se busca qualidade para TODAS as pessoas com e sem deficiência (escola inclusiva, trabalho inclusivo, lazer inclusivo etc)
Integração: O adjetivo integrador é usado quando se busca qualidade nas estruturas que atendem apenas as pessoas com deficiência consideradas aptas (escola integradora, empresa integradora  etc)
Inclusão: valoriza a individualidade de pessoas com deficiência (pessoas com deficiência podem ou não ser bons funcionários; podem ou não ser carinhosos  etc);
Integração: Como reflexo de um pensamento integrador podemos citar a tendência a tratar pessoas com deficiência como um bloco homogêneo (exemplos: surdos se concentram melhor; cegos são excelentes massagistas)
Inclusão: Não quer disfarçar as limitações, porque elas são reais
Integração: Tende a disfarçar as limitações para aumentar a possibilidade de inserção
Inclusão: Não se caracteriza apenas pela presença de pessoas com e sem deficiência em um mesmo ambiente
Integração: A presença de pessoas com e sem deficiência no mesmo ambiente tende a ser suficiente para o uso do adjetivo integrador

Inclusão Social

É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Já nascemos com essas características e não podemos, de certa forma, ser culpados por tê-las.
A inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, além dos idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relação a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou um decreto tornando tal ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (AIPPD), época em que passou-se a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidadãos.
A princípio, eles ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares e restaurantes, teatros, cinemas, meios de transporte, etc. Aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhes maiores oportunidades.
Hoje é comum vermos anúncios em jornais, de empresas contratando essas pessoas, sendo que de acordo com o número de funcionários da empresa, existe uma cota, uma quantidade de contratação exigida por lei. Uma empresa com até 200 funcionários deve ter em seu quadro 2% de portadores de deficiência (ou reabilitados pela Previdência Social); as empresas de 201 a 500 empregados, 3%; as empresas com 501 a 1.000 empregados, 4%; e mais de 1.000 empregados, 5%.
Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecido por um grupo que é maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes.
E é bom lembrar que as diferenças se fazem iguais quando essas pessoas são colocadas em um grupo que as aceite, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.

Orações das crianças especiais


"Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar.
Bem aventurados os que compreendem que ainda que meus olhos brilhem, minha mente é lenta.
Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato.
Bem aventurados os que, com um sorriso nos lábios, me estimulam a tentar mais uma vez.
Bem aventurados os que nunca me lembram que hoje fiz a mesma pergunta duas vezes.
Bem aventurados os que compreendem que me é difícil converter em palavras os meus pensamentos.
Bem aventurados os que me escutam, pois eu também tenho algo a dizer.
Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração, embora não o possa expressar.
Bem aventurados os que me amam como sou, tão somente como sou, e não como eles gostariam que eu fosse."

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Inauguração do meu blog....as 23:30h

Temos que nos tornar pessoas sensatas para adquirir conhecimentos precisos, pois todo ser humano precisa ser tratado de forma especial, sintam-se a vontade para ler minhas anotações e fazer comentários tambem , pois este espaço será divulgado para nos tornamos pessoas diferentes.......boa viagem......